GRUPO DE COMPARTILHAMENTO DE ESTUDOS - Marina de Moraes


Segundas, 18h no Brasil, tá tendo encontro virtual pra compartilhar estudos de toda ordem.

Consenso no dissenso -
concluímos como mote que não teremos textos acordados, comuns, combinados, datas, obrigaç˜ões, apenas trazemos desejo e o que estamos estudando na semana e compartilhamos, ou só chegamos pra escutar, rir, se ver um pouquinho.


Tá aberto.


As fotos são da primeira semana,
conseguimos rir bastante em meio aos dias incertos.

Nesse primeiro encontro na empolgação eu acabei escrevendo 7 páginas, misturando coisas do Dunker com dois textos do Paul Preciado, a conspiração dos perdedores e o aprendendo com o vírus. Salientei que eu podia estar um tanto melancólica, com ímpetos de escrever cartas de amor melodramáticas, assim como o Paul... E uma das coisas mais lindas foi o comentário de Jo, sensação que todes concordamos:

Da saudade maior que era disso que poderia ser chamado como "saudade dos flertes", mas que era saudade desses seres que gostamos e que de certo modo não temos na nossa vida íntima, cotidiana. A saudade enorme da possibilidade de sermos atravessades por esses seres, dos atravessamentos em nossas vidas, do acaso.

"o mundo é um contágio perpétuo"




Achei bonito que uns dias depois do grupo ter se encontrado online a Leti me escreveu, ela longe, faz dois anos que não nos vemos cara na cara -
"você leu esse texto do Paul?"
Falando que andava romântica nesses dias, eu disse que também andava, e que me preocupava com ela, com o dan também (e eu sinto tanta saudade de vocês).
O acaso deliberado nesse período da pandemia me atravessou nesse diálogo.
A Leti disse que dependemos mais da palavra para fazer as vezes do olhar nesses dias, mas que os acasos se tornam uma outra coisa, uma escrita inesperada, ou apenas um "oi" que há muito não era dito.
É isso, a avassaladora possibilidade de um inesperado:
"penso em você durante a crise do vírus".



Quem quiser dar um olá lá no grupo é só avisar, tá tão bom.

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